sábado, 26 de setembro de 2009

O mágico de Oz


Tenho tido sonhos estranhos.
Tenho sentido coisas estranhas que nem sei explicar e muito menos dar nome.
E o que mais me assusta é ver que não há outro caminho a seguir que não esse que se faz trilha no meu destino.
E mesmo que não seja cheio de tijolos amarelos, meus sapatos vermelhos não querem outro.
Mas meu homem de lata, meu leão e meu espantalho estão tão longe que eu tenho medo. O mágico se escondeu.
O homem de lata já encontrou seu coração numa pequenina que virou sua vida, num livro que virou motivação e num povo que sempre foi vocação.
O espantalho que acreditava precisar de um cérebro, percebeu que sua inteligência é como sua calma, esteve sempre ali, e ele, tolo, nunca havia percebido.
E o rei da selva, que acreditava só ter tamanho, encontra sua coragem nos percalços que o destino escreveu para ele e nota que o que parecia problema, pode ser alegria e o medo é, no fundo, cautela.
Quanto ao meu destino e à cidade das Esmeraldas?
Quem sabe eu ainda fique lá, protegida, onde sei que nada poderá me fazer mal.
Nem sonhos estranhos, nem a saudade dele que me chega alvoroçada... nem uma saudade qualquer.

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