quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada?

Depende do tipo de pessoa:

Gays?
Seis: um para trocar e cinco para ficar gritando: Linda! Poderosa! Maravilhosa! Divina! Tuuudoo!

Peruas?
Duas: uma chama o eletricista e a outra prepara os drinques.

Psicólogos?
Apenas um, mas a lâmpada PRECISA QUERER ser trocada.

Loiras?
Cinco: uma para segurar a lâmpada e outras quatro para girarem a cadeira.

Consultores?
Dois… Um sempre abandona o trabalho no meio do projeto.

Bêbados?
Um, só pra segurar a lâmpada, enquanto o teto vai rodando.

Desenvolvedores de sistemas?
Trocar pra que! Não tem problema algum com a lâmpada velha, porque nos testes aqui no escritório ela funcionava bem…

Ativistas Gays?
Nenhum. A lâmpada não precisa mudar para ser aceita pela sociedade.

Cantores sertanejos?
Dois: um troca a lâmpada e o outro escreve uma canção sobre os bons tempos da lâmpada antiga…

Machões?
Nenhum: macho não tem medo de escuro.

Patricinhas?
Duas: uma pra segurar a Coca light e outra pra chamar o papai.

Argentinos?
Um só: ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor.

Advogados?
Um , mas só se a lâmpada assinar a procuração e o contrato, onde ele cobra 30% de honorários.

Mulher com TPM?
Só ela! Sozinha!! Porque ninguém, dentro desta casa sabe como trocar uma lâmpada! São um bando de IMPRESTÁVEIS!!! Eles nem percebem que a lâmpada queimou! Eles podem ficar em casa no escuro por três dias antes de notar que a droga da lâmpada queimou! E quando eles notarem, vão passar mais cinco dias esperando que EU troque a lâmpada, porque eles acham que eu sou a ESCRAVA deles!!! E quando eles se derem conta de que eu não vou trocar a lâmpada, eles ainda vão ficar mais dois dias no escuro porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da droga da dispensa! E se, por algum milagre, eles encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até o lugar onde está a lâmpada queimada e vão arranhar o piso todo, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou eu mesmo quem vai trocá-la!

sábado, 26 de setembro de 2009

O mágico de Oz


Tenho tido sonhos estranhos.
Tenho sentido coisas estranhas que nem sei explicar e muito menos dar nome.
E o que mais me assusta é ver que não há outro caminho a seguir que não esse que se faz trilha no meu destino.
E mesmo que não seja cheio de tijolos amarelos, meus sapatos vermelhos não querem outro.
Mas meu homem de lata, meu leão e meu espantalho estão tão longe que eu tenho medo. O mágico se escondeu.
O homem de lata já encontrou seu coração numa pequenina que virou sua vida, num livro que virou motivação e num povo que sempre foi vocação.
O espantalho que acreditava precisar de um cérebro, percebeu que sua inteligência é como sua calma, esteve sempre ali, e ele, tolo, nunca havia percebido.
E o rei da selva, que acreditava só ter tamanho, encontra sua coragem nos percalços que o destino escreveu para ele e nota que o que parecia problema, pode ser alegria e o medo é, no fundo, cautela.
Quanto ao meu destino e à cidade das Esmeraldas?
Quem sabe eu ainda fique lá, protegida, onde sei que nada poderá me fazer mal.
Nem sonhos estranhos, nem a saudade dele que me chega alvoroçada... nem uma saudade qualquer.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sentir-se amado.

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Martha Medeiros

terça-feira, 15 de setembro de 2009


Algumas coisas não possuem explicação.
Se a gente tentar explicar vai esbarrar em tempo e tempo é sempre a cobrança do ser humano. A lógica inexata.
É tão bom sentir o que estou sentindo. É tão bom sentir essa paz e me sentir em casa.
Estamos em casa, quando podemos ser quem somos; sem medo, sem questionamentos, sem perguntas, sem cobranças.
Você poderia ter sido só meu amigo e ter me ouvido, mas eu me reconheci em você e ... o silêncio veio com tudo mais.
Não é para entender mesmo. Não tem lógica. Ainda bem.
Que apenas aconteça. Que apenas haja paz!

domingo, 13 de setembro de 2009

Foi Deus...


Foi Deus
Que me entregou de presente você
Eu que sonhava um dia viver
Um grande amor assim
Foi Deus

Foi Deus
Numa oração que um dia eu pedi
Acorrentado em teus olhos me vi
Quando te vi pela primeira vez

Foi Deus
Que me entregou de presente você
No teu sorriso hoje eu quero viver
No teu abraço encontrei minha paz

Valeu
Ter esperado o tempo passar
Pra de uma vez meu amor entregar
E não sentir solidão nunca mais

\o/

Foi Deus
Edson e Hudson

domingo, 6 de setembro de 2009

O Elogio da Loucura


(…) Duas coisas, sobretudo, impedem que o homem saiba ao certo o que deve fazer:
uma é a vergonha, que cega a inteligência e arrefece (esfria) a coragem;
a outra é o medo, que, indicando o perigo, obriga a preferir a inércia à ação.

Erasmo de Rotterdam

Não sou qualquer certinha.


Eu sei viver.
Não sou qualquer amiga de todos, não concorro à miss simpatia, nem sou adorada por unanimidade.
As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito, mas às vezes gostam tanto que levam um pouco dele com elas.
O meu amor eu guardo para os mais especiais.
Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso..
Erro; admito. Aprendo; ensino..
Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade.
As pessoas julgam, eu julgo.
Não conheço ninguém tão bem a ponto de saber o que se passa em sua cabeça.
Não sou qualquer uma, tenho meus limites e respeito meus sentimentos.
Não preciso de pessoas insignificantes para preencher um suposto espaço vazio.
Não sou qualquer ditadora, abro exceções, perdôo aos outros e a mim.
Todos merecem uma segunda chance, mas nunca uma terceira.
Mudo de opinião, mas não de princípios.
Não sou qualquer imbecil, sei distinguir o certo do errado.
Embora às vezes a tentação fale mais alto.
Não sou o Diabo muito menos Deus!