terça-feira, 14 de julho de 2009

Somos o reflexo dos nossos pensamentos ou das nossas atitudes?


Podemos pensar várias coisas e acreditar em uma maneira correta de se viver, mas nem sempre vivemos como pensamos, ou como gostaríamos. Algumas atitudes que temos nem sempre são as que julgamos corretas, mas naquela hora "parece" ser a melhor "coisa" a se fazer.

O fato de irmos contra nossa própria ideia, de certo ou errado, nos transforma em hipócritas?

Antes eu pensava que sim, agora já não tenho certeza... não dá para se julgar o todo pelas partes, e muitas vezes, as pequenas partes explicam e dão o sentido ao todo.

Na teoria é sempre mais fácil, o amor é lindo, a vida é bela, nunca desistir, nunca é tarde, nada é por acaso, a tal da esperança que nunca morre...

Mas a vida tá ae, dizendo que o amor vai fazer você sofrer, que a vida vai te pregar peças, que há momentos que desistir é preciso, que não há tempo que volte, que acasos são meros acasos, e esperança era o apelido da Dercy Golçaves.

Será que mesmo assim somos os sonhos que temos ou a realidade que vivemos? Matamos e morremos, choramos e fazemos chorar, assistimos e fechamos os olhos todo o dia!

A covardia, o "melhor assim", o "se for para ser será", no fundo sabemos o que fazemos, no fundo sabemos quem somos, no fundo estamos perdido entre o mundo que pensamos e o mundo em que vivemos.

Será quem existe alguém que é o que realmente gostaria de ser ou que julga ser?
Somos o que somos porque queremos ser,
ou porque temos que o ser?

Será que a pessoa que matou alguém é realmente pior que aquele que adotou uma criança abandonada? Aparentemente parece. Mas se você souber que quem matou o fez por defesa própria e quem adotou a criança vai tranformá-la em um "trabalhador escravo", e agora?

Da mesma forma, do que adianta alguém ter brilhantes pensamentos se não saber vivê-los em seu dia a dia. Do que adianta alguém ter "lindas atitudes" baseada apenas em interesses?

No amor e na guerra, vale tudo?
Vale ser quem, vale conquistar o que?

Não importa quem realmente somos se não soubermos fazer entender a quem se quer entender, nos toramos a interpretação de quem julga saber, nos transformamos em meros personagens de histórias baseada em fatos reais, seja através de atitudes, seja através de pensamentos, seja quem nem sabemos ser.

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