quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sendo assim, sou.

Taurina, 21 anos, sem renda e na batalha. Tentando se formar em Direito.

Marque verdadeiro para: introvertida, insegura, teimosa e absurdamente crítica.

Não fumo, nem bebo. Experimente dizer isso para um desconhecido sem ser olhada como se fosse um ET ou ser tratada como um.

Não toco instrumento nenhum, nem faço acrobacias. Digito com dois dedos, catando milhos. Fico ridícula tentando me equilibrar num salto alto, e minhas demais habilidades são, em geral, limitadas.

Pra começar eu sou burra. Nem sei o que é um filme europeu. Não entendo de arte moderna, pra mim é tudo rabisco mesmo. Não entendo a maior parte dos textos na primeira vez que leio e não faço questão de entender a maioria. Sempre queimo a língua com bebida quente e meus traquejos sociais beiram à falência.

Tem mais, eu sou tímida. Eu uso óculos. Não adianta, quem usa óculos é nerd e nerd, como dizem, tem que morrer. Não gosto de sair de noite. Não adianta, mas eu odeio boate. Até vou para um barzinho ou coisa parecida, mas boate não dá, não gosto daquele empurra-empurra.

Especialista em remoer mágoas antigas, afastar pessoas e colecionar expectativas frustradas.

Posses: uma bicicleta, dois cachorros lindos e incríveis, um coração em desuso.

Ambições: uma vida tranquila. E dinheiro, óbvio.

Gosto de guaraná (Antártica de preferência), chocolate, pôr-do-sol, lua cheia, dias nublados, friozinho, de só olhar, cinema, copo quase cheio, me sentir útil, Tom Cruise (rsrs), edredon, sair sem rumo, um dia após o outro, de fauna e flora.

Não saio por aí buscando um rótulo para desfilar do meu lado, também não sou do tipo desleixada que não sabe observar o cárater nas pessoas. Bom senso e responsabilidade para mim é fundamental. Gosto de pessoas que me fazem rir. Mas o que mais me atrái é uma boa conversa o resto é consequência.

Homem tem que ser a solução e não um problema. Não vejo outra maneira de me ralacionar se não for por uma harmonia constante. Como já disse, não tenho uma lista a seguir, mas é verdade que não apenas eu e sim todas as mulheres gostam de homens cheirosos, divertidos, carinhosos, que sejam mais companheiros do que tarados.. hauhauha.. não é verdade?! E que se não nos entendem que calem a boca por favor.. há certos tipos de coisas que não se diz, mesmo quando se tem uma certa intimidade.

Detesto pêlos, cheiro de cigarro, menstruação, falta do que dizer (rsrs como agora), surpresas, múltipla escolha, nenhuma escolha.

Não acredito em amor a primeira vista, até prova em contrário!

Tenho medo de gente boazinha, de palavras erroneamente pronunciadas e acertadamente ouvidas, perdas necessárias, condições irreversíveis, certos pensamentos.

Não gosto de quase nada em mim, exceto meus olhos e a memória ruim. Mentira. Minha memória é seletiva. Se fosse quimicamente manipulada, seria vendida sob rígido controle e embalada com as tradicionais tarjas alertando sobre o perigo da alta dosagem.

Sofro do mal da sinceridade. Um mal que me condena, por mais que eu tente disfarçar. Nasci com uma maldita cara sincera. Se não acho a menor graça, não consigo rir. Se não gosto do que a pessoa disse, pode olhar no meu rosto que você terá certeza disso. Se não fui com a sua cara, principalmente.

Minha timidez, meu jeito de gostar em segredo e ocultar demonstrações de afeto nas entrelinhas são facilmente confundidos com arrogância, frieza ou apatia por aqueles que me conhecem pouco. E, afinal, ainda busco quem são as pessoas que, mesmo cientes de tudo isso, me aceitam assim.

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