domingo, 14 de junho de 2009
Fui tudo. Fui nada.
Não plantei nenhuma árvore, não pintei nenhum quadro, sequer observei a vida de algum inseto que, aparentemente, não mudaria em nada.
Mas sou feliz;
Não esperei alguém me trazer flores, mas esperei que a vida pudesse ser um conto de fadas e que um dia o príncipe encantado apareceria num cavalo branco e me tornaria a pessoa mais feliz do mundo, assim fazendo o meu mundo virar uma bola cor-de-rosa.
Mas sou feliz;
Não escolhi trocar minha boneca por maquiagem, muito menos por livros. Nunca me encaixei nos padrões da sociedade. Não sou a mais bonita, a mais engraçada e nem a mais inteligente da turma.
Mas, com certeza, sou a mais feliz.
Sou feliz porque vi que não fiz parte desse grande bloco que se encaixa nessas frases clichês. Quem sou EU. Tenho a plena certeza que não sou mais uma entre tantas. Aprendi a levantar dos tombos e empurrões sozinha. Revidei. E revidaria de novo. Aprendi que perdoar sempre é o caminho mais certo, mas nem sempre é o mais fácil. Fui arrogante, chata, metida, ríspida, amiga, fiel, companheira; fui tudo, fui nada... Fiz planos, quebrei a cara, continuei fazendo e hoje sei que precisei de muito mais que relatos de escritores famosos para aprender. Precisei de experiência própria; com ela descobri que ser feliz depende exclusivamente DE MIM!
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